Zabobrim, O Rei Vagabundo

Na peça, Zabobrim, o palhaço vagabundo remexe o lixo e encontra uma lâmpada mágica. Um gênio lhe concede três pedidos e ele pede para se tornar rei. Seu desejo é realizado e Zabobrim retorna ao passado, quando o fim da monarquia se anuncia e os reis estão perdendo suas cabeças.

Na peça, Zabobrim, o palhaço vagabundo remexe o lixo e encontra uma lâmpada mágica. Um gênio lhe concede três pedidos e ele pede para se tornar rei. Seu desejo é realizado e Zabobrim retorna ao passado, quando o fim da monarquia se anuncia e os reis estão perdendo suas cabeças.

A direção é de Tiche Vianna, que também assina a dramaturgia com Esio Magalhães, protagonista da trama, como o palhaço Zabobrim. O elenco é formado por Cadu Ramos, Cintia Birocchi, Fernando Fubá, Raíssa Guimarães e Ulisses Junior. A cada apresentação, o Barracão Teatro convida uma palhaça para uma participação especial. O pianista e compositor Marcelo Onofri é autor das composições e responsável pela direção musical do espetáculo.

Processo de criação
A criação de Zabobrim, o Rei Vagabundo contou com imersão do grupo em estudos, encontros com especialistas, discussões e experimentos cênicos com textos tradicionais de Circo Teatro do repertório do Circo Tubinho, dirigido por Pereira França Neto, o palhaço Tubinho, que prestou assessoria ao grupo. A partir desta pesquisa, o Barracão Teatro encontrou sua própria forma de trabalhar com o Circo Teatro, unindo as máscaras do palhaço e da Commedia dell”Arte em cena. O resultado é um espetáculo que provoca o riso entre o público erudito, popular, jovens e adultos. Ao mesmo tempo, a peça conserva a característica Barracão em produzir espetáculos cômicos e críticos.
Em Zabobrim, o Rei Vagabundo, o Barracão Teatro retomou os princípios do Circo Teatro e da Commedia dell'Arte para criar um espetáculo no qual um palhaço, figura central na linguagem circense, se relaciona com os tipos representados pelas máscaras de Commedia dell'Arte. Na dramaturgia do Circo Teatro, o palhaço é o grande responsável pela comicidade através da relação direta com o público. Com a maestria dos improvisos, integra suas quebras cômicas ao contexto da história, ao mesmo tempo que desconstrói, de modo lúdico, a própria obra de ficção. As cenas são realizadas com muitas confusões e quiproquós, em um ritmo alegre e dinâmico, para divertir e emocionar a plateia.

Ficha Técnica

Dramaturgia: Esio Magalhães e Tiche Vianna
Direção: Tiche Vianna
Elenco: Cintia Birocchi, Esio Magalhães, Fernando Fubá, Raíssa Guimarães, Rodrigo Nasser e Ulisses Junior. Joana Toledo Piza (Palhaça Bolha) / Fernanda Jannuzzelli (Palhaça Begônia)/ Andrea Macera (Palhaça Mafalda/Mafalda)
 
Execução de música ao vivo: Marcelo Onofri e Henrique Cantalogo
Composição e Direção Musical: Marcelo Onofri
Figurinos: Antonio Apolinário
Concepção Cenográfica: Esio Magalhães, Tiche Vianna
Execução Cenográfica: Vittor Akkas
Máscaras: André Marcelino e Esio Eduardo Brasil

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